JUSBERTO CARDOSO FILHO
( Brasil – MINAS GERAIS )
Jusberto Cardoso Filho - End. Rua Dr. Albino Sartori,37. Cidade: Ouro Preto.MG. Cep.35400-000. Fone:(031) 8818-9735.
Data de Nascimento 22-01-71 e-mail: jusbertocardoso@yahoo.com.br.
Gerente-programador de cinema do Cine-Teatro Vila Rica: de 01 de março de 1993 até 01 de novembro de 1997. Gerente da Livraria Ao Pé da Letra: de 12 de julho de 1998 até 15 de abril de 2001. Bacharel em Filosofia pelo Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto Pesquisador(ex cátedra) como organizador da Antologia Poética de Ouro Preto,( reunião de poemas do séc.XVIII a XX)que abordam o tema Ouro Preto, cidade Patrimônio da Humanidade_ Prêmio Cecília Meireles da União Brasileira de Escritores (Rio) -1997
Atualmente desenvolve projetos culturais em Ouro Preto e é parceiro de um livreiro em Belo Horizonte. Fez o Curso em Gestão em Projetos Culturais e Empreendedorismo pelo Senac- DF ,convenio com o Minc. Membro da Academia Ouro-pretana de Letras, ocupando a cadeira número 7 - Tendo como Patrono o poeta e intelectual Emílio Moura
(Um dos Fundadores da FACE, faculdade de Economia da UFMG) Artigos complementares em lpbooks ( autor: Cardoso Filho)
Informações coletadas do Lattes em 08/10/2022
Depois de Horas
o corpo-máscara inclinado
felino/felliniano trôpego
tudo esconde o cortar da lâmina
canção que não se ouve.
o corpo-oco hirto
carrega gritos inaudíveis
tudo esconde o cortar do tempo
dor que não se vê.
o corpo-tempo estendido
brinca no fio-da-navalha
tudo esconde o cortar da lâmina
louca vontade de vida.
o corpo-bicho testemunha
corre o risco sem medo
tudo esconde o cortar do tempo
a morte sem saída.
o corpo-louco pálido
brinca trôpego no fio do risco
tudo aprende o cortar da vida
vontade que não se move.
o corpo-triste solto
canta sem medo o grito
tudo chora o cortar do vento
cego suspiro de dor.
o corpo-morto cinza
todos choram tosco-finito
tudo aprende o passar do tempo
sopro de vida e de dor.
POIÉSIS Literatura, Pensamento & Arte – Ano X – No. 94. – janeiro de 2004. Rio de Janeiro: 2004. 16 p.
Ex. bibl. de Antonio Miranda
ANJO BARROCO
Há noite que os anjos
choram a noite inteira
(em coro)
e ninguém ouve.
Por tudo isso que gente
sabe que não presta e
e ainda continua a existir.
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Página publicada em junho de 2023
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